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O GT foca na análise das mudanças comportamentais políticas e culturais observadas no século XXI e suas consequências para o cotidiano e para a manutenção do Estado Democrático de Direito. Temáticas abordadas nesse grupo tratam de questões voltadas à participação política, governança, conservadorismos, pautas progressistas, ascenção da extrema direita e temas correlatos. 

Este eixo temático procura articular elementos ideológicos presentes no campo da educação e da saúde. Interessam trabalhos que abordem políticas educacionais e de saúde, processo de socialização política, educação política e democratização ao acesso. Os trabalhos podem ainda abordar a intersecção entre educação (formal e não formal) e saúde, assim como temas relativos à saúde coletiva e mental, discriminação no acesso a esses direitos e temas correlatos. 

O GT valoriza trabalhos que abordem as lutas políticas e sociais pela conquista e manutenção de direitos, assim como as mudanças do contexto político que sustentam retrocessos que põem em risco a dignidade humana. A garantia dos direitos fundamentais, bem como os desafios para a manutenção de processos democráticos atravessam a construção da subjetividade humana, do reconhecimento, das relações institucionais e da própria sociedade.

Neste GT exploram-se os desafios regulatórios e de compreensão dos novos mecanismos de produção e reprodução indiscriminada de conteúdos políticos e sociais no contexto da digitalização, assim como suas consequências na sociedade contemporânea e na manutenção da democracia. Emoções e sentimentos são componentes relevantes em um mundo onde as fake news e a pós-verdade têm influênciado as relações humanas e os processos de tomadas de decisão. Abordar essas questões em um cenário onde a velocidade das transformações informacionais é alta e fluída e a fiabilidade da informação é questionável, o papel das emoções entre sujeitos e grupos dependem do modo como se constrói, se transmite e se processa a comunicação em um mundo pós-digital. 

Este eixo temático tem como foco as discussões que envolvam a construção e a reconstrução da memória coletiva, social e política e suas consequências nas disputas de poder e de direitos no século XXI. Entre os temas de interesse há revisionismos históricos, direito à verdade e memória, memória das cidades, relação entre memória e história, lugares de memória, políticas de memória e esquecimento, apagamentos de minorias, construção de narrativas e ficcionalidades da memória, história oral e sua importância na construção do pensamento social, cybermemória, decolonialismo, entre outros.

Este GT discute como as relações de poder se estabelecem de forma diferenciada na perspectiva de gênero e de orientação sexual se materializando na sociedade e nas instituições através de mecanismos que repercutem preconceitos, discriminação e estereótipos que geram desigualdades, silenciamentos e exclusão. Neste âmbito é fundamental a análise das diversas violências que se expressam a partir deste cenário com graves consequências sociais, psicológicas e no acesso à direitos básicos. No contexto de avanço do conservadorismo, o não entendimento das sexualidades divergentes (não heteronormativas), que sustenta a defesa da "ideologia de gênero", da biologização do gênero, são desafios para a legitimidade política das minorias sexuais no âmbito da psicologia política. 

Este GT acolhe trabalhos no campo da cultura política abordando o poder enquanto espaço, relação e lugar. Nesse sentido hegemonias, assimetrias, processos de dominação e exploração, subalternidades e consciência política podem expressar formas de materialização de tensões e conflitos subjetivos e objetivos presentes nas instituições, na sociedade e nos movimentos sociais. Pensar o poder e suas expressões culturais permite compreender aspectos individuais e coletivos resultantes das idiossincrasias próprias da condição humana. Assim, discutir poder implica na compreensão de como a resistência se faz presente e necessária para a construção de uma sociedade democrática, igualitária e inclusiva.

Este GT concentra-se na análise das interações entre religião, conservadorismo e cultura, discutindo como esses elementos influenciam as atitudes sociopolíticas e a formação de identidades políticas nas sociedades contemporâneas. Busca-se explorar como as crenças  e virtudes religiosas moldam o engajamento político e como o conservadorismo, muitas vezes associado à religião, afeta agendas públicas e influencia questões sobre direitos civis e igualdade de gênero. Além disso, o grupo examina como determinadas relações culturais podem desempenhar papel fundamental na moldagem das narrativas políticas e percepções coletivas, contribuindo para a polarização ideológica. Compreender essas dinâmicas complexas é essencial para abordar os desafios e oportunidades enfrentados pelas democracias no século XXI. Ao entender melhor tais interações, pode-se obter ideias importantes sobre os desafios e oportunidades que se apresentam nas sociedades democráticas contemporâneas, onde questões de fé, valores conservadores e cultura desempenham papéis importantes na arena política.

Este eixo temático discute como as relações de poder se reproduzem territorialmente, em manifestações concretas no espaço geográfico. Considerando uma abordagem interdisciplinar, entende-se que a a tomada de decisão pelo poder público, e por aqueles que possuem autonomia e influência, estabelece uma construção que transforma o espaço, gerando impactos sociais e ambientais, tanto positivos quanto negativos. Portanto, os territórios são resultados das inter-relações sociais e dos modelos de sociedade que vivenciamos e fortalecemos. Nesta lógica, as diferentes crises contemporâneas deixam marcas espaciais, se estabelecendo como resultados e resultantes de políticas, planos e programas, assim como da complexidade em que se institui o cenário social na pós-modernidade.

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